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domingo, dezembro 31

Esperança

Esperança,
Que a esperança como um broto floresça
Que se faça do fim a nova água que escorre
A esperança e este revigorar súbito quando o ano se vai

Que o cheiro de um pão-de-ló passe valer
Esperança que teu vestido case
Esperança que a madrugada te traga um afago
Um sorriso, quem sabe,
Que a esperança te surja nos lábios
Plácida, humilde, tua, tua,
A esperança de quem é gentil

Roupa, comida, estudo
A esperança dos taxistas
Dos carroceiros
A esperança, saúde!
Que mais morramos de amor, que não seja ilusão

A esperança do porteiro que cochila
A esperança dos sinos que tocam
A esperança da platéia com o palco a lotar

Trabalho nas artes
Tenha a esperança dos ingênuos
Este esperança cheia de vida
Como dois pássaros se bicam
A esperança de ainda ruborizar

A esperança da coragem
A esperança em BIS

pr

sábado, dezembro 30

Que forças derrubaram o ciclista

O ano de 2006 foi bom. Lancei Cozinha Gorda, que trouxe uma edição muito cuidada pela Editora do Maneco, de Caxias do Sul. O livro fecha um ciclo de minha trajetória, em termos de estilo, ao lado de Vitrola dos Ausentes, Missa para Kardec e Valsa dos Aparados.
Para 2007, sairá Que forças derrubaram o ciclista*, pela Cosac Naify, de São Paulo, que é uma editora de muito boa qualidade. O lançamento será na inauguração do Museu Iberê Camargo (o ciclista do título), em maio, aquela obra que já se vê encravada no Rio Guaíba.
Um feliz, com muita saúde, 2007 para vocês!
Obrigado por aparecerem aqui no Blog, que logo completa seu primeiro ano. Uma outra coisa que valeu!
*Sairá ao lado de outros dois textos, com os vencedores do Prêmio Iberê de Ensaios

A cidade que restou

A cidade quieta, sem carros, gente, a cidade entregue aos cachorros e à última lanchonete do quarteirão. Este abandono faz estalar madeira como nunca mais se ouviu. Faz comércio de seus cheiros, se mostra às gargalhadas a quem tenta se explicar.
Não se explique. Não se arrependa!

quinta-feira, dezembro 28

Prece

Longe, quem sabe,
neste instante haverá uma mulher que acolherá a minha reza
E minha oração, que não é egoísta,
no meu Nosso Senhor
pedirei pelas desconhecidas,
pelas estranhas, ninfetas,
pedirei pelas que ficam em casa

por quem foi abandonada
pelas que tecem cortinas

pedirei que rufem os tambores trazendo felicidade

peço pelas mulheres na Praça, neste instante
pelas que fazem um homem dobrar os joelhos

peço pelo beijo
pelos cinismo saudável
pedirei pelas que correm riscos

rezo na madrugada,
peço por um sorriso

peço pelas descalças na praia
por elas, rezo

miserável em procissão
peço como um velho pagão,
oferto a minha missa:
a minha solidão às mulheres

pr

quarta-feira, dezembro 27

Cachos de verão II

Vimos que Scott Fitzgerald, em Suave é a Noite, faz da sua Rose Hoyt trânsito para a sedução. Como Nicole Diver, ela é inconstante, são mulheres volúveis. Dignas, porém, vivem sufocadas entre o remorso e a afeição física. Há pouco de amor nisso e Fitzgerald mostra que é um mestre no relacionamento-pura-atração;.
Embora a força de Nicole, prefiro a presença de Rose. Há uma cena dela saindo d’água que vale o livro: "depois do banho frio da tarde... suavemente o cabelo a emoldurava como um elmo, cascateando em ondas e cachos de um louro cinza dourado. Os olhos eram grandes, claros, úmidos e luminosos: o corado das faces era natural, trazido à superfície pelo fluxo de um coração jovem e vigoroso. O corpo ainda lembrava delicadamente o final da adolescência. Tinha perto de dezoito anos, estava quase formada, mas ainda conservava uma frescura de menina”.
Cascateando em cachos dourados, é muito bom! Mas há ainda um cara à espreita. Um calvo, de monóculo, o peito estufado e peludo, barriga encolhida, olhando-a atentamente. Quando Rosemary correspondeu ao olhar, tirou o monóculo. Que foi esconder-se entre os cômicos pêlos e verteu num copo a garrafa que segurava na mão.
Grande Fitzgerald! Notem que a jovem “correspondeu” ao olhar do coitado. Como, irrefreável, corresponderá a tantos outros. Contudo, há uma ética nestas relações. Sufocam-se, não avançam, há um remorso onipresente. Sobra sedução e “cachos em ondas louros” a promover a sensualidade. A fuxiqueira senhora McKisco deplora o que vê: o desejo passa suave no ar do Mediterrâneo. E, não esqueçamos, tudo isto numa atmosfera depressiva, que seria ainda maias abalada com a crise de 1929.
Fitzgerald, entre o remorso e o corpo que clama, ao introduzir aquela patética figura de monóculo e peito peludo olhando a adolescente (que no vulgo se chama “tarado”), mostra que cabe lugar ainda à piedade feminina. É terrível isso.

terça-feira, dezembro 26

Cachos de verão

Pedro Juan Gutiérrez, que é o melhor escritor cubano surgido nos últimos tempos, fala muito de suas mulheres, reais, ficcionais, chega a dizer da importância do sexo em momentos de crise e depressão em sua vida.
Sua Trilogia Suja de Havana trata disso: com o boicote dos EUA, o fim dos “auxílios” da União Soviética, a partir dos anos 90, Cuba passa privações. Mais exatamente falta comida. Acostumados à vida digna, muitos emparafusam. Entre eles, Gutiérrez, que se refugia no álcool e no sexo. Muito sexo, com todo o tipo de mulher. Era a forma de enfrentar a crise, pois sequer tinha aspirinas para um tratamento generalizado.
Mas, embora num ambiente, assim, o sexo é tratado por Gutiérrez com a dignidade que o sexo merece. Daí talvez reprovar sua comparação com Genet e Henry Miller. O cara é menos, desses que comenta a sua iniciação, e nela está uma rebolativa morena que passava pelo menino vendendo gibis numa praia da Ilha. Rodava um chaveirinho, mas não importa, era o primeiro amor de sua vida.
A tradição de Gutiérrez, por isso não é Bukowski. Talvez, num ambiente mais refinado, Fitzgerald.
Momento de criação e depressão: sexo. Eis a motivação do cubano. E este também é o tema central de Suave é a Noite, de Fitzgerald. A novela retrata igualmente um momento de desespero, a crise dos anos 20, a derrocada econômica que abalou juízos e instituições. Apenas o prazer imediato: o amor reduzido à mera satisfação física. O moderno Fitzgerald trata disso a partir das “classes elevadas”. Notem, não estamos na decaída Cuba, mas os sintomas são os mesmos. Sua protagonista é uma jovem atriz de Hollywood, passando um verão na Riviera Francesa e a exercitar sua volubilidade.
Nesse ambiente “elevado”, de vaidade, sedução e pessoas ofendidas, Scott faz sua “ingênua” transitar por um esnobismo hesitante, pegando apenas o sentido geral das frases: “Onde o subconsciente supria o resto, a gente percebe tardiamente que um relógio começou a badalar, tendo nosso espírito registrado vagamente o ritmo das primeiras batidas contadas”.
O que quer dizer isso de palpável? Olhares oblíquos, olhares captados no ar por esposas que fazem não ver. Puro cinismo e ainda assim “a noite é suave ao sussurrar do Mediterrâneo”.
É sem dúvida um momento de “doença (econômica) e agonia dos sentimentos: Rose Hoyt quer “ficar” com o primeiro que lhe estenda a bóia.

domingo, dezembro 24

Minhas mãos em 2006

acolhendo...

... a vida

sábado, dezembro 23

Introspecção

me conheço
sou aquele,
numa cerca antiga,
recolhendo os pelegos da chuva

a imagem é romântica e bela
mas também não sou esse

do campo, gostava do cheiro
juntava-se esterco em plena cidade

nossa cidadezinha era isso
éguas pateando na pedra
e Serge Gainsbourg nos carros

um dia,
dessa cidadezinha
partiu Ana
está hoje na Índia

um dia,
dessa cidadezinha partimos todos
Marconinho, que morreu
Rudimar, que conserta relógios

meus bons amigos estão na Índia, mortos e consertando relógios!

pr

Estudo para iludir fio desencapado

O desenho

o desenho dos olhos
das cores, da raiva,
de embelezar criança

o desenho d’água
do vento, da alma, das perdas,
o desenho me cala

pr

quinta-feira, dezembro 21

Fernando Carvalho e as voltas do mundo

Em 1988, comecei como setorista do Inter no jornal Diário do Sul, de Porto Alegre, que logo depois faliu. Fernando Carvalho era o Diretor de Futebol de Pedro Paulo Záchia, então presidente.
O Inter vivia um período de crise, sem dinheiro pra nada. E ainda os conflitos internos. O próprio Fernando Carvalho, dizia-se, estava no cargo não pela vontade de Zachia.
Bom, não durou muito mesmo. No dia 29 de abril, depois de perder um Grenal, Fernando Carvalho caiu. A manchete era:
Gilberto Medeiros volta ao Inter como vice de Záchia.
Na matéria, mesmo que já estivesse fora, procurei tirar ainda algumas coisas de Fernando Carvalho. Vejam o que ele disse:

Concepção de futebol: Sou pelo futebol moderno, com quatro homens no meio de campo. Admiro o quadrado, não esquecendo que a opção por dois pontas deve ser usada dependendo das circunstâncias. Sou pelo futebol total.

Concepção de direção de futebol: Fundamentalmente conversa. Muito diálogo.

Principal problema enfrentado: A falta de passado dentro do clube. Encontrei verdadeiras barreiras para o trabalho por não ter uma tradição, por não ter um livre trânsito em todas as áreas que envolvem o clube. Em termos gerais, as pessoas não acreditavam no nosso trabalho. Além do fato de não ter condições de errar, logo vinham as cobranças. Ficava difícil trabalhar com coisas inovadoras.

O que é a vida, né?!
Está lá. Diário do Sul, p. 14, dia 29 de abril de 1988

(A foto acima é de Ricardo Duarte)

quarta-feira, dezembro 20

Parque

A criança solta
No cheiro da manhã
A criança,
No curso dos olhos da mãe,
A criança não é tua
A criança não é tua, Paulo
Que anda seguido com isso

pr

Parque II

De repente ventou
E era o próprio Deus
Com seu coice trêmulo
Na trapezista folha
pr

segunda-feira, dezembro 18

Não foi (de novo) desta vez

Mais uma vez não deu. O roteiro de Vitrola dos Ausentes não está entre os projetos selecionados pelo MINC para a realização de longas metragens.
Ok... a vida segue.

A pirâmide e os espíritas

A disputa vinha de longe. Desde os anos 20, em Bom Jesus, o espiritismo tinha grande influência, principalmente pela atuação de Francisco Spinelli, seu grande líder, que já se propusera também a criar o Ginásio, em terreno que cederia. Spinelli era o “pensador” dos kardecistas, tanto que mais tarde assumiria a presidência da Federação Espírita.
A igreja percebera o avanço dos espíritas na educação e reagiu tomando para si a criação do Ginásio. E não parou aí. O prefeito de então, Áureo Ribeiro Velho, sintomaticamente, em 1956, cancelou a cedência dos professores aos espíritas. Ato contínuo, inauguram o Ginásio, verdadeira pirâmide estendida nos Aparados da Serra e que realmente impressionava.

Trecho da crônica da próxima quarta no Pioneiro.

sábado, dezembro 16

Homenagem a Iberê

Uma outra bela imagem

sexta-feira, dezembro 15

Uma bela imagem

A escrita não presta

Tudo o que tenho escrito aqui não presta. E eu vou poupar vocês disso.

quarta-feira, dezembro 13

Um dia qualquer

Eu tomei esta decisão no Natal passado e não cumpri. Ver o Natal como um dia qualquer.
Atenção! Este pedaço de crônica é para os avulsos, nós, os “perdidos”, e como sugestão ajudará.
Vamos deixar de encher o saco este ano. E a solução é esta: Natal é um dia qualquer. Encare assim. Nada de lamúria vendo compras, projetos de festas, ignore, fique indiferente, seja razoável e não desmancha prazer.
Dá certo. Corresponda à euforia, ao amigo secreto, diga que tem família, sorria, já não venha com deprimir.
Pega mal, cara. Fica na tua, minha amiga. É um dia qualquer. Desta vez é até segunda. Tem mais qualquer que esse dia aí?
Dia comum. Entre nessa e a coisa vai passar melhor. Corresponda às felicitações, claro! Não deixe ninguém perceber a melancolia, a saudade, a solidão, a tua alma se preparou. Um dia como qualquer outro.
É simples. Tente ou vá pescar!

pr

terça-feira, dezembro 12

Vitrola disputa prêmio de Cinema

Vitrola dos Ausentes, roteiro de Lissandro Stalivieri e Janete Krieger, está entre os 10 melhores projetos do concurso para produção de longas metragens de baixo orçamento do Ministério da Cultura 2006.
Eram uns 200 inscritos em todo o país, vai disputar um dos 5 prêmios.
É o único da região Sul.
Lissandro e Juliano, da Spaghetti Produtora, estão indo para o Rio amanhã e fazem a defesa do projeto numa banca composta por cineastas e técnicos do ministério nesta quinta-feira, dia 14.
O ano passado já havíamos ficado entre os 10 e não levamos. Desta vez, torçam por nós!

segunda-feira, dezembro 11

O tempo

Volto depois das monografias. Muito corrido aqui!

sábado, dezembro 9

Mulher

mulher
forma de planta
pr

sexta-feira, dezembro 8

Reparos

Vitrola em reparos

quinta-feira, dezembro 7

Ao coração numa boa

A luz areja
o quarto que convalesce
a desbotada cristaleira,
tímida,
retraída ainda à luz

Sutil, porém,
a bem-vinda luz
foge
na malícia do assoalho,
foge,
boa luz
oferta
perfume ao coração

ao coração numa boa

pr

terça-feira, dezembro 5

Tempo de trabalhos legais

Semana que vem começam as apresentações de monografias aqui no Jornalismo da UCS. São abertas ao público e posso indicar (são as pesquisas que já conheço) alguns trabalhos bem interessantes para quem quiser acompanhar.
Três são alunas que orientei. A Cíntia, participação que terei na banca. Vejam só:

Segunda-feira — 11.12 ­ — 9 h
Aluna: Marjulie Angonese
Tema: Furacão Nizet. Quando o exagero conduz a informação. O jornal Pioneiro e a cobertura da ascensão e morte de um americano na serra.

Segunda-feira ­ — 11 h
Aluna: Vanessa Franzosi
Tema A presença do Eu como informação jornalística. Diários de Guerra de José Hamilton Ribeiro (Vietnam) e Sérgio Dávila (Iraque)

Terça-feira — 8 h ­
Aluna: Morgana Braido
Tema: De Patrícias e Clarices. A atuação da mulher no jornalismo impresso brasileiro com ênfase no jornal Pioneiro de Caxias do Sul
Terça-feira — 10 h
Aluna: Cíntia Hecker
Tema: Mudanças resultantes da transcrição da linguagem literária para a linguagem cinematográfica. A sangue frio, de Truman Capote.

As apresentações serão no Bloco M, salas 301 e 302

O velho método do poema

O velho método de urinar
cortar o pão
pensar o dinheiro
É o mesmo método velho solitário fabricante do nada

pr

segunda-feira, dezembro 4

Vida breve

Cultivaremos a beleza, assopraremos o grão
E entoaremos o rosário, o mundo de contas a pagar

Engoliremos as palavras, empregaremos sinais
e dançaremos a tristeza, admirados de olhar

Aprenderemos a criança, o efeito do abraçar
e sumiremos do mapa, inventaremos um papel

pr

domingo, dezembro 3

Vai acontecer

Vai acontecer de eu andar dormindo, gente sem ter idade, a bíblia depois do holocausto, como se diz.
Vai acontecer chapéu nos pés, o amor como um grude, vai acontecer a Nova História, não mudará o jeans.
Vai acontecer a urina reciclável, a extinção da esquina, o declínio de São Paulo, pode esperar.
O Garcia prender o Zorro, vai acontecer um salário por ano, a inexistência de Deus.
Vai acontecer um mal-estar, o corar de vergonha, gravidez, um seio, a brandura da mulher.
Vai acontecer o fim do cigarro. Um trem-bala pra cada amor.
Vai acontecer sobretudo a vida. O caule da folha, o formato do pólen, a novena e a maçã.
Vai acontecer uma nuvem de urânio e o Natal no mês de abril. Um sucesso pra nos encher o saco, o progresso, certamente a falta de pão.
Vai acontecer trapalhada, caipirinha, açúcar por sal.
Vai acontecer uma mosca sem asa, reumatismo, mais amizade, vai acontecer um tufão.
Vai acontecer cocaína em farmácia no ano 2010.
Vai acontecer ainda formiga, leitão, senha pública, minha filha querida!, enchente. Desânimo, avassaladora paixão.
Acontecer de cachorro casar...
Vai acontecer a respiração.
Vai acontecer a chuva, o rio, exemplos de água em frasco, uma bolsa a romper.
Um banco assaltando ao outro! Vai acontecer no próprio banho, derrame não pede ocasião.
Vai acontecer, decerto, o deserto, vai acontecer o se tentar de novo e ir mais devagar.
Vai acontecer infelicidade. Infidelidade. Vai acontecer a saudade do quindim, nova musa, vaidade, pagode como canção!
Vai acontecer o que não muda: sentimento, viúva, a morte, um zunido, a partida do Pelé.
A cura da Aids.
Distração, música, esportes, coisa de toda a sorte, como a higiene de urubu.
Vai acontecer, indústria, hospital, gente de sete meses, vai acontecer a paz.
Despenteados. Vai acontecer o pobre, o coitado, um passarinho de joelhos, muda o Hino Nacional!!!
Duvida? Vai acontecer, acontece, e nem falei um dedal.
pr

sexta-feira, dezembro 1

Vou amar como nunca

Eu vou amar como nunca, como nunca
vou amar como contigo aprendi

vou amar esculpindo uma outra, as coxas
vou amar na praia cedo
vou amar como nunca mesmo à beira de um rio

cada lágrima
eu vou amar a herança que você deixou

vou amar como nunca as solteiras, as traídas,
as mulheres possuídas ainda de amor

vou amar como nunca
como nunca
como nunca na tua vida se amou

vou amar sem ser teu

pr