OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

quinta-feira, dezembro 21

Fernando Carvalho e as voltas do mundo

Em 1988, comecei como setorista do Inter no jornal Diário do Sul, de Porto Alegre, que logo depois faliu. Fernando Carvalho era o Diretor de Futebol de Pedro Paulo Záchia, então presidente.
O Inter vivia um período de crise, sem dinheiro pra nada. E ainda os conflitos internos. O próprio Fernando Carvalho, dizia-se, estava no cargo não pela vontade de Zachia.
Bom, não durou muito mesmo. No dia 29 de abril, depois de perder um Grenal, Fernando Carvalho caiu. A manchete era:
Gilberto Medeiros volta ao Inter como vice de Záchia.
Na matéria, mesmo que já estivesse fora, procurei tirar ainda algumas coisas de Fernando Carvalho. Vejam o que ele disse:

Concepção de futebol: Sou pelo futebol moderno, com quatro homens no meio de campo. Admiro o quadrado, não esquecendo que a opção por dois pontas deve ser usada dependendo das circunstâncias. Sou pelo futebol total.

Concepção de direção de futebol: Fundamentalmente conversa. Muito diálogo.

Principal problema enfrentado: A falta de passado dentro do clube. Encontrei verdadeiras barreiras para o trabalho por não ter uma tradição, por não ter um livre trânsito em todas as áreas que envolvem o clube. Em termos gerais, as pessoas não acreditavam no nosso trabalho. Além do fato de não ter condições de errar, logo vinham as cobranças. Ficava difícil trabalhar com coisas inovadoras.

O que é a vida, né?!
Está lá. Diário do Sul, p. 14, dia 29 de abril de 1988

(A foto acima é de Ricardo Duarte)