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quarta-feira, julho 21

O Sul em Caxias

O fenômeno dos CTGs em Caxias do Sul talvez possa ser atribuído a dois fatores. O primeiro, fundamental, a migração das pessoas de municípios com economias ligadas à produção agropecuária e que, em Caxias, sentiam a falta daquele ambiente de origem. Sentiam a necessidade de manter aqui as tradições.
O segundo aspecto, a forte influência do trabalho dos Irmãos Bertussi, a primeira dupla regionalista e que representava autenticamente o gaúcho serrano, emplacando ao longo da trajetória cerca de 20 clássicos da música gaúcha. Os bailes de galpão e o repertório dos Bertussi despertavam ainda mais a saudade dos desterrados em Caxias. Daí, o primeiro dedo de prosa era a fundação de um CTG, local onde poderiam simbolicamente reviver o torrão deixado.
Hoje, Caxias do Sul é a cidade que tem o maior número de CTGs. São precisamente 81 entidades. Se levarmos em conta a zona de abrangência da 25ª Região Tradicionalista (que inclui São Marcos, Flores da Cunha, Farroupilha, Nova Pádua e Nova Roma do Sul), são 101 entidades (e se considerar que há Invernadas Artísticas e Departamentos Campeiros dos CTGs que atuam independentemente, além de piquetes de laçadores, o número cresce ainda mais).
A abrangência impressiona. Há uma verdadeira “população” de simpatizantes em torno dessas entidades. A partir daí, quatro alunas da Universidade de Caxias do Sul, do Curso de Jornalismo (com um Projeto Comunitário na área de impresso), passaram o último semestre a pesquisar os CTGs e o alcance do movimento.
Em parceria com a 25ª RT, as alunas Ana Demoliner, Bárbara Lipp, Flávia Noal e Gabriela Alcantara, contataram patrões e responsáveis pela área de cultura para registrar a primeira pesquisa nessa área de tanto destaque. Foi elaborada uma pequena biografia de cada entidade, departamentos campeiros e piquetes, que traz dados como fundadores, fatos marcantes e principais conquistas, as patronagens atuais. É uma espécie de primeira radiografia do movimento em nosso meio e que ainda não estava organizada.
Assim, a partir de material cedido pela 25ª RT, a primeira parte da pesquisa conta a história e as realizações da própria entidade que coordena os CTGs desde 1978 (e que acabou reforçando sobremaneira aqueles dois primeiros fatores que falei no início). A segunda parte do estudo, a pesquisa das alunas, traz o histórico de cada CTG.
O material, entregue ontem ao presidente da 25ª, Jó Arse, está à disposição para consulta. Mas, o fundamental, é que seja agora publicado.

Crônica no Pioneiro de hoje.