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quarta-feira, julho 7

A crônica não é poesia

Outro dia, revirando umas caixas, do tempo em que se escreviam cartas, encontrei postais, bilhetes, um perdido livreto. É de Augusto de Campos, de 1990, e não passa mesmo de um caderninho de um dos fundadores da Poesia Concreta. O livreto se intitula NÃO e veio numerado: número 18. Trata-se de um poema “pós-pós tudo”, talvez o fechamento do ciclo do Concretismo.
O poema começa com 10 letras na horizontal, com 5 versos na vertical, num quadrado perfeito que vai diminuindo até o fragmento 1 (ainda com cinco versos e uma só letra).
Percebam a construção:
Meuamordor
nãoépoesia
amarviverm
orrerainda
nãoépoesia


escreverp
oucooumui
tocalarfa
laraindan
ãoépoesia

humanoau
tênticos
inceroma
saindanã
oépoesia


transpi
ratodoo
diamasa
indanão
époesia

aliond
ehápoe
siaain
danãoé
poesia


desaf
iamas
ainda
nãoép
oesia

rima
sain
dana
oépo
esia


équ
ase
poe
sia
mas

ai
nd
an
ao
ép


o
e
s
i
a


***

(E concluo: o que não é poesia é crônica).


Publicado no jornal Pioneiro de hoje.