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quarta-feira, maio 5

Iotti em Montana

Depois de muito tempo, o Iotti finalmente concordou em ir na UCS dar uma entrevista para os alunos de Jornalismo. O Iotti estava bem disposto e contou em pormenores como criou estes personagens tão autênticos como o Radicci, que ficará ainda como a legítima representação da colônia quando Caxias completar os seus 200 anos.
Carlos Henrique Iotti foi o cara certo, no lugar certo, e a cultura de Caxias pode incluí-lo como um de seus mais fortes representantes.
E o Iotti, que está aí com o seu “acústico” demonstrando que está em ótima forma, vai dar um tempo ao seu “meio”, vai pular fora uns 3 meses. Está indo para Montana, nos Estados Unidos, para aperfeiçoar o seu inglês (e pescar, e pescar). Mas vai continuar trabalhando todos os seus espaços pela internet e com programetes aí na rádio Atlântida.
No encontro da UCS, pareceu não lembrar que fomos colegas no falecido Diário do Sul, mas lembrou que trabalhamos na extinta Folha de Hoje. E me sugeriu que escreva o Anedotário de Bom Jesus, segundo ele, o local de histórias mais incríveis. E contou aquela do relógio do Seu Ari Estropiado e do seu filho Dedela, que é um clássico lá do Bonja.
A entrevista terminou e fiquei então devendo uma nova pro Iotti, é a história de uns queijos.
***
A história dos queijos é o seguinte. Um conhecido, de Bom Jesus, tinha um Opalão comprado na Auto Colina, e aproveitava umas tardes pra vender uns queijinhos em, digamos, São Bartolomeu.
Ia fazer esses câmbios em São Bartolomeu e, naquela época, havia na BR um frigorífico. Nos finais de expediente, diz-se, havia um funcionário do frigorífico que saía com linguiça por baixo da roupa. Amarrava as linguiças em torno da barriga, largava o blusão por cima, e saía bem belo depois de bater o ponto.
E, certa vez, o meu conterrâneo vai chegando em São Bartolomeu com uns queijos, transitando pela BR e... por azar, bate exatamente no sujeito das linguiças na cintura.
O cara cai no asfalto, desmaiado, e o nosso amigo desce do Opala nervoso e vai atender o acidentado.
Quando chega bem perto do cara caído, pra quê!!!! Viu as linguiças por baixo da blusa e entrou em pânico. Pensou que eram as tripas do cara que ele atropelara.
Ah, mas o conterrâneo não teve dúvida. Pediu ajuda, botaram o sujeito no Opala e saiu em disparada pra salvar o cara no hospital.

Crônica no Pioneiro de hoje.