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quarta-feira, março 10

O hino de Leonardo

O cantor regionalista Leonardo, que faleceu neste final de semana, tem um vínculo muito forte com Bom Jesus. Sem ser filho da terra, ele é o autor do Hino de Bom Jesus, fruto de sua amizade com Os Serranos, que acabou se estendendo numa ligação afetiva com a cidade, suas fazendas e paisagem.
No começo dos anos 80, no auge da Califórnia da Canção, acompanhado de Os Serranos, Leonardo ganhou a calhandra de Uruguaiana com a já clássica Tertúlia (1982). Na mesma época, estiveram juntos em Viva a bombacha!
Daquele período é também o ACORDE (Acampamento dos Conjuntos Regionalistas do Estado), promovido pelos Serranos, que acontecia em Bom Jesus. Leonardo era figura frequente e, ele que já havia acertado naquele que para alguns é o hino não-oficial do Rio Grande do Sul ( Céu, Sol, Sul, Terra e Cor ), acabou fazendo também uma homenagem a Bom Jesus. E criou a letra e a música de “Bom Jesus, minha cidade”, que se transformou no hino oficial em 1989.
Por isso, na abertura de eventos de Bom Jesus, não se escuta andamentos épicos, movimentos orquestradas em tom aligeirado, e sim uma canção suave, um poema de amor à terra que é esta criação de Leonardo.
O céu está mais pertinho/ Deus está em toda parte/ O povo tem mais carinho/ Os artistas têm mais arte...
Quando a chuva cai mansinha/ Molhando minha cidade/ São os seus filhos ausentes/ Que estão chorando saudades/
São os seus filhos ausentes/ Que estão chorando saudades
.”
Mais uma saudade para Bom Jesus. E ainda seus filhos valorizando a arte.
Sim, justamente agora também sei a notícia que a professora Lucila Sgarbi Santos, que há muito tempo se dedica à pesquisa e conservação da memória de Bom Jesus, receberá em 17 de março a Medalha Ana Terra. É uma homenagem do governo do Estado para as mulheres que contribuem com a cultura do Rio Grande.
Há anos, Lucila tem como uma “missão de vida” promover, com todas as dificuldades, os seminários que preservam e valorizam a tradição dos tropeiros, que já impulsionaram a nossa economia em outros tempos.
Lucila merece.
Crônica no Pioneiro.