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quarta-feira, novembro 4

700 crônicas no Pioneiro

Coincidiu o aniversário do Pioneiro com o dia da crônica e isso me levou a refletir como a minha vida, nos últimos anos, está mais ou menos exposta aqui no jornal. Começa que, por aqui, dei a público a agonia de minha mãe no Hospital Pompéia. Também foi aqui, neste canto de página, que depois narrei a nossa volta para Bom Jesus, numa madrugada de neve, pela Rota do Sol, ela morta às minhas costas.
Houve também momentos de puro acaso. Quando por aqui escrevi que nunca havia encontrado o pai, exceção ao único encontro quando eu tinha 5 anos, minha mãe (que era analfabeta, mas as amigas leram a crônica) me contou que há um mês meu pai havia morrido. E me presenteou com uma foto, ele e o seu velho caminhão. Escrevi então Em nome do pai, que acabou vencendo naquele ano, 1996, o Prêmio Ari de Jornalismo.
Ah, mas há também os momentos de alegria, como a divulgação por aqui da minha escolha como Patrono da Feira do Livro, em 2007. Costumo dizer que devo a Caxias apenas isso: escrevi aqui oito dos meus 10 livros. Serei sempre grato por ter encontrado aqui condições para produzir esses textos.
Por outro lado, houve momentos em que me senti emocionado pelas matérias que li e que me eram próximas. Primeiro, aquele tufão que varreu o meu Bonja e que teve no Pioneiro reportagem completa. Ainda tenho na memória as imagens dos meus conterrâneos em meio aos escombros. Também me deixou marcado a morte do Tio Leo, o Leonardo Silveira, nosso jovem vice-prefeito naquela tragédia do banco.
Ruas, pessoas, tragédias. Uma foto de um pai saindo com a filhinha morta de uma tempestade em Antônio Prado. O pai segurando a mão da filha assassinada em Flores da Cunha. Estes flagrantes ficaram. Mas, houve alegrias. Como esquecer as carreatas pelo título do Caxias em cima do Grêmio do Ronaldinho? E a grande explosão da papada com o título da Copa do Brasil, merecida conquista do Valmir Louruz, um cara gente boa e amigo.
Temos bons políticos. Por aqui, acompanho com simpatia o Alceu Barbosa Velho, com quem trabalhei no Bonja, na sua eleição duas vezes como vice e assumindo responsabilidades. E entendi muito bem a alegria do Pepe, lhe acenei como incentivo na sua eleição para prefeito. Queira-se ou não, a eleição do Pepe é um marco nas relações políticas da cidade. Caxias nunca mais seria a mesma, hoje se constata pelo empenho do Sartori.
Como se vê, daria para citar muitos outros fatos que o Pioneiro publicou e que me envolveram nos últimos tempos. Sim, são 15 anos de Coluna. E, descubro, dos colunistas (na ativa direto nestes 15 anos, umas 700 crônicas) já sou o mais antigo. Caramba!
Crônica no Pioneiro de hoje.