Câmeras em Londres e o que sempre está mais próximo
Na tevê a cabo filmes bem indicados com as pessoas dormindo na sala.
Eu olho na janela. Londres perdida na sala.
Descanso de Nota ao dinheiro um texto com frases pensadas ao que sempre está mais próximo.
Anotações irreais. O gracejo das grávidas para aliviar nervosismo.
Toulouse e a argelina que não tem Hotmail.
Na minha rua atropelaram o socorro e o trânsito ficou impaciente.
O que sempre está mais próximo. Gravuras de seios à música.
Um bom texto antigo e toda a vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino.
Agora uma estradinha com igreja, um clipe. O campo mais próximo, já o verde mais próximo. E sino e cruz e campanário num cenário escuro do Chaplin.
Olhar para o mais próximo é cessar a saudade num minuto de silêncio. Um minuto de silêncio cheio de muitos anos.
Câmeras em Londres e entre os vizinhos o pagode.
Seis por meia dúzia.
E eu rasgo a literatura porque é o que sempre está mais próximo.
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