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terça-feira, setembro 16

O golpe na mendiga

Guilherme Fontes, que até sexta estava aí lépido e faceiro na novela das 7 da Globo, “deve” ao cinema brasileiro R$ 12 milhões pela realização de Chatô, que não concluiu. E não termina mais: os atores já “envelheceram” depois de algumas cenas gravadas há quase 10 anos e a prestação desta “pequena importância” até hoje não chegou em Brasília.
Ao cinema gaúcho, Concerto Campestre, de Henrique Freitas Lima (na sua prestação de contas divulgada agora), talvez precise esclarecer porque aparece incenso, absorvente higiênico, pêra importada e até multas de trânsito de sua então Produtora, hoje integrante do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul.
Acabou sobrando para o Concerto porque a RBSTV vem denunciando alguns produtores culturais que andaram aí fraudando a Lei de Incentivo (aquela que o empresário financia projetos e depois abate no Imposto de Renda) e isto é o pior que poderia acontecer.
Desfalques, desvios em outras áreas, até se tem suportado. Na área econômica (bancos, telecomunicações, transportes), fortalecida em suas bases, os rombos têm sido absorvidos.
Agora, fraudar a cultura, isto arrebenta pelo meio. Arrebenta porque a cultura é a área mais desguarnecida de todo o sistema.
Não faz muito, escrevi aqui uma crônica chamando os artistas em geral de “mendigos culturais”. Só passando a bandeja para se sobreviver e fazer arte em nosso meio. Pois é desta bandeja que se serviram agora alguns produtores culturais, falsificando assinaturas para aprovação de projetos, com prestações de contas aí também sob suspeitas.
O estrago é imensurável. É estrago da credibilidade. Se, antes, os empresários já olhavam para a cultura de soslaio, imagine-se agora.
Só há uma coisa a fazer: identificar os projetos ilegais e banir de vez da cultura os seus autores.

Crônica para o jornal Pioneiro de amanhã.