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segunda-feira, abril 28

Homem ergue prédio

Pra não ficar chateando apenas os meus amigos escritores, vou dizer que o drama é também dos nossos primos aí do teatro.O livro e o teatro “passaram” com a novela e a tevê. Continuam, entretanto, os dois, obra e peça, em nome do expressar!
Sessões de autógrafos com 5 pessoas. Apresentações que não pagam a luz!
O artista se preserva se agüenta bem esta falta, a ausência de interesse no que produz. Mas, se editada a obra, em público a peça, o que fazer com esta baixa recepção?
Eu, por mim, me divirto. A frase que mais gravei sobre o meu último livro foi de um apresentador: “Quem é Paulo Ribeiro???”
Hehe. Contaram que ele me tripudiou em pleno TV COM Café.
É isso aí, tem de levar na boa. Este final de semana mesmo, Mário Bortolotto, que é um baita autor de teatro (e é também diretor e ator), contou que a peça que protagoniza tinha 5 pessoas na platéia. Detalhe: a peça foi encenada no Teatro Ruth Escobar, no centro de São Paulo com aqueles milhões de habitantes.
O Bortolotto confessou que prossegue porque, sabe como é, depois que se passa dos 40, não tem jeito não... é seguir em linha reta.
É aquela coisa do não saber fazer outra coisa e fazer mesmo da arte a sua profissão.
Aqui um parêntese. Parei de postar na internet por causa de um detalhe: só o expressar vale ainda como retorno, no meu caso, e se eu gastasse todos os meus cartuchos no blog, não teria mais nem isso na hora da publicação (se é que ainda vou publicar).
Mas, o Bortolotto, no fundo, como muitos que prosseguem fazendo arte, também se diverte. E é isso aí. O bom do negócio, seja em literatura, em música, ou mesmo em jornal, é quando se acha uma sacada boa, aquilo que nos dá satisfação. Quando se escreve um parágrafo expressivo, quando se faz uma cena forte, ou um gol de cabeça contra o Internacional. Isso é o que vale em qualquer área de atuação.
“Homem ergue prédio”. Este título de uma reportagem eu acabei de inventar. Ele serviria para falar das potencialidades dos seres humanos de forma geral. Ficou bom. E é isso que dá no estômago, e faz interpretar mais uma vez a peça, mesmo que na platéia não tenha mais do que cinco ou seis.