OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

domingo, abril 20

Brega Show

Nos anos 50, Groucho Marx tinha um programa na tevê americana que é ainda das melhores coisas no gênero. Chamava-se Aposte sua vida e consistia em adivinhar uma palavra que o programa previamente mostrava ao público antes que os concorrentes entrassem para a entrevista com o genial comediante. Depois, era uma seqüência de tiradas hilárias que se estabelecia entre Groucho e os seus convidados.
Sucesso absoluto. E isto comprova que o humor sempre se deu bem, fosse antes no rádio e depois na tevê que se popularizava. Em nosso meio, o rádio principalmente teve excelentes comediantes que vinham desde a Rádio Nacional. A Escolinha do Professor Raimundo talvez seja o programa que melhor fez esta migração do rádio para a tevê. A Escolinha ficou 50 anos ininterruptos no ar. Roberval Taylor, nos anos 70, e depois Alberto Roberto foram personagens com os quais o Chico Anysio procurava manter a sua relação originária com o rádio.
A turma da Maré Mansa foi um programa que se estendeu na Tupi do Rio como último fôlego nos moldes dos programas antigos.
Claro, faço um panorama rápido do humor no rádio e tv e estou deixando uma centena de nomes fora. Mas, é hora ainda de salientar que, em Porto Alegre, a Rádio Continental, a 1120, nos anos 70, avançou na fórmula do gênero. Beto Roncaferro, João Antônio, Julio Furst e Gilberto Travi, com o impagável Discocuecas, foram os precursores do moderno humor radiofônico.
Depois a Atlântida, e mais adiante a Pop Rock, sacaram ambas a “ocupação” do Meio-Dia com humor, comentários e sacadas em cima de notícias, além da criação de personagens e o fundo de cena lincado no rock e seus derivados.
O Pânico é uma forma mais escrachada que veio substituir o desgastado Casseta & Planeta. E ficamos, neste meio tempo, sem o mais interessante dos recentes: o Sai de Baixo, que era aos domingos depois do Fantástico.
Pois um programa deste gênero está ocupando o seu espaço aqui entre nós. O Brega Show, da rádio comunitária da UCS, que vai ao ar todas as quartas, às 11h. O Marco Zeminhani, a Denise Dambros e o Maurício Vescovi começaram despretensiosamente um programa de auditório no rádio. Completaram agora um ano no ar.
O Brega é o humor em nosso rádio, além do Jorge Estrada e o Iotti. E vocês podem comprovar na Rádio Cidade Universitária, que agora mudou de dial. Sintonize no 87, 5.