Iberê
Deve ter já cinco anos que ganhamos um concurso de ensaios sobre Iberê Camargo, promovido pela fundação que leva o nome do pintor. Eram 18 paus que dividimos em três, além da publicação de um livro que se arrasta, se arrasta, e não sai. Não tem coisa pior que livro encalhado antes de sair. Atravanca os planos, é um fantasma na gaveta que inibe a produção. Um saco!Por isso, torço que a Cosac & Naify edite o livro na inauguração do museu do velho, agora em março. E, olha só, lembrando Iberê: se Iberê fosse vivo, pelo que conheci, já teria dado uns 300 esporros neste sai-não-sai da publicação. Ele era um cara prático, era pão, pão. Falou e disse. Bom, mas vou tocar a vida em frente, se sair o livro, saiu. Quero mais é fazer outras coisas, embora tenha deletado 15 dias de trabalho de um impossível livrão.




















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