OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

sexta-feira, novembro 16

A voz negra se defendeu nas cordas

A Luta do Século, entre Muhammad Ali e George Foreman (tem vários vídeos no Youtube), se diz, mostra um exemplo de superação que pode ser aplicado em nossas vidas. Mas, eu queria neste pôste chamar a atenção para a relação de Ali com a mídia. A luta foi em 1974.
Naquela noite, Muhammad Ali, depois que se tornara adepto da religião muçulmana e se negou ao Vietnam, atraiu sobre si todos os holofotes. E soube muito usar a mídia por seu alto potencial para sacar as brechas, as oportunidades que lhe abrissem.
No embate, ele provou contra o gigante que, com sua agilidade e astúcia (o seu jogo de pernas e o descanso nas cordas), abateria Foreman com a sua inteligência. A montanha de carne e osso que lhe atingia apenas o fígado, desnorteada, não entendia de onde partiam aqueles jabs certeiros.
Impávido, Ali resistiu ao massacre até cansar Foreman. Há um momento em que Ali se desvia nas cordas, pra trás, como um bicho acuado, e Foreman passa direto, estendendo o corpanzil quase lá na platéia.
Depois dessa, o nocaute era em minutos.
Mas, saber quem era o cara mesmo, é depois da luta. No vestiário do estádio de Kinshasa, Cassius Clay (o seu nome de batismo, antes de um escravo) foi perguntado se aquele era o momento mais feliz da sua vida:
—Não, não e não. O melhor momento de minha vida foi quando me tornei Muhammad Ali para defender os negros.
É isso aí.