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terça-feira, outubro 9

O salto da múmia

A experiência de viver a feira do livro por dentro é impagável. Como padrinho —prefiro este termo— tenho me emocionado, conhecido pessoas e já vou guardando na memória momentos bem legais.
A abertura, por exemplo, foi simples, autêntica, bem como deve ser para ficar bonita. São 42 barracas e impressionam as atrações: 250, entre sessões de autógrafos, mesas de debates e performances no palco.
No sábado, a grata surpresa foi Antônio Torres, nosso escritor convidado. Duas palestras, numa só, e com o domínio dos velhos mestres contadores de histórias. Também jornalista, Antônio relatou sobre sua infância no Junco, sertão baiano, onde, ainda menino, era procurado pelos namorados e escrevia cartas de amor. Depois, as moças o procuravam (era uma comunidade de jovens analfabetos), e ele mesmo respondia às suas próprias declarações.
Ouvir ele contar isso vale um semestre em qualquer curso que se atreva a abordar o assunto O poder da palavra.
E reencontrei já também, numa mesa temática, o meu amigo Luís Augusto Fischer. Fischer, com a sua generosidade, nos deu igual um semestre de literatura rio-grandense, num papo envolvente que foi de Manoelito Dornelas a Beatles e Internet.
Na Visate, almocei com os funcionários. Lá, fiz a entrega de 80 livros dentro do projeto Fábrica de leitura. A Visate tem o seu Projeto Pescar, que trabalha com jovens em vulnerabilidade social. Muito bom.
Mas, no domingo, o Tabajara Ruas, no encerramento do Encontro de Escritores, talvez tenha protagonizado o melhor momento da feira. Leu dois textos. O primeiro, sobre Quintana, que nos levou a um centro de Porto Alegre ainda centralizador da cultura.
Mas, leitura mesmo, foi sobre a sua experiência no exílio. Taba falou de um seu amigo, o poeta Nilton Silva, que morreu com dois balaços no rosto, disparados por forças reacionárias a Salvador Allende. Eles estavam no Chile. E foi aplaudido de pé depois de revelar a divertida senha da clandestinidade: quem não pula é múmia!!
A feira, como se vê, está sendo legal. Aproveitem que há tempo!

A ilustra aí de cima é a capa do meu livro lançado no domingo, As luas que fisgam o peixe. Foi muito bom. Obrigado pela força!!!!!