OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

quarta-feira, setembro 19

Progressão narrativa pra falar do amor

Sai meu ar em luterano e eu funciono o cara mais cômico na hora de escrever.
Eu mesmo sorrio, acho graça, eu crio a estética do sopro, eu toco em meu bombo tarola, eu faço das frases a maior diversão.
Eu busco a fala da perdiz. Sou experiente em carneiro d’água. Sou catálogo, sou mau preço, eu crio na verdade adereços pra dizer que sou pai.
Eu estudo as tarolas pra escrever! Eu estudo a música patética. Eu estudo a mecânica da expressão.
Eu já fiz desenho bucólico. Eu já fiz da calvície meu tema e um jarro, já quantas engravidei?
Quantas, hein, Paulo, escrevendo?
Quantas, Paulo?
Já levou um passa-fora? Aprendeu com o simples (a amada no banho, a gravidez não-dita)?
O amor merece colo. Alegria, não pena.
Já comeu milho cozido? Conhece o amor de cabelo louco?
Não, não. Não merece o amor a astúcia.
Goste. Perdoe sem surpresa, Paulo!