Pequeno estudo para anestesiar barco em lago
Literatura de Invenção!
Tem alguma que não é?
Já sinto ali do meu lado o Juremir Machado da Silva se aprontando e (se eu falar antes) vou me precaver. “Nem sobre enredo nem sobre processos verbais se profira sentença de experimentalismo gratuito. Joyce avança com expressividade reiventada. Invenções só falam a receptores inventivos” (dixit, Donaldo Schuler na Introdução do quase ilegível Finnegans Wake que ele “releu” traduzindo).
Fechado o parêntesis. É mais ou menos isso: (Re)invenção, que falarei na Jornada Literária de Passo Fundo. Inventar em cima da invenção. Além da originalidade do enredo, da força da imaginação, as formas e os suportes devem estar à mão do sujeito. E seja que diabos seja, cinema, teatro, música, dança, fotografia ou ilustração, tudo isto bem conjugado com a palavra dá uma cria melhor.
Reinvenção com receptores inventivos.
É sobre isso o meu sábado inteiro. E, lá pela madrugada, deve surgir um título melhor do que este meu Pequeno Estudo Para Anestesiar Barco em Lago pra puxar o assunto.
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