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quinta-feira, agosto 30

A invenção da escrita

A conversa partiu do tema Literatura de Invenção, seguiu fiel à largada por um tempo e recriou-se ao longo do caminho, bem de acordo com a questão proposta para o debate. No segundo dia do Encontro Estadual de Escritores, Claudia Tajes, Paulo Ribeiro, Sérgio Capparelli e Alfredo Aquino falaram de suas preferências, impressões e discordâncias. Afinal, o que é uma escrita inventiva?
Claudia —que se prepara para lançar dois títulos até novembro, Você é um Fracasso, manual de autodestruição, em conjunto com o cartunista Iotti, e o romance Louca por Homem — deu como exemplo de criação Cavernas & Concubinas, do jornalista Cardoso, destacando a alternância de sílabas e palavras em letras maiúsculas e minúsculas no texto quase desconexo. Ribeiro, patrono da próxima Feira do Livro de Caxias, disse que mesmo na linearidade de Machado de Assis é possível apontar ousadias, como o defunto narrador de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
— Porto Alegre não tem só o Cardoso, tem outro maluco. O Donaldo Schuler. Mais louco do que quem escreveu Finnegans Wake (de James Joyce) é quem traduziu — exemplificou o autor de Vitrola dos Ausentes.
Influências biográficas do autor na obra, tema quase indissociável de qualquer conversa com escritores, e a utilização de novos suportes para a literatura, como a Internet —com os cyber-romances e os blogs, entre outros formatos citados — foram dois outros temas que envolveram os palestrantes e a platéia.
Capparelli, recém-chegado de uma temporada de residência e trabalho na China, prepara o lançamento de uma revista eletrônica de poesia infantil (Tigre Albino) para o dia 15 de novembro, apenas um dos projetos inspirados na experiência oriental.
—Estou na encruzilhada de tentar escrever outros livros e tentar tirar a etiqueta de autor infantil — revelou o professor de jornalismo da UFRGS.

Zero Hora, de hoje, texto de Larissa Roso no Caderno Jornada Literária. (A foto é de Ricardo Freddo).