OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

terça-feira, abril 24

Folha de Hoje

O jornal Folha de Hoje foi um investimento arrojado do Paulo Triches, no final dos anos 80, aqui em Caxias. Transformavam a Folha de Caxias, então semanal, num concorrente para o Pioneiro, o único diário. Arrojado, sim, o investimento. A redação informatizada e uma rotativa que proporcionaria a introdução de cores nos impressos da cidade. E não só: a equipe era muito boa. Tinha desde o velho Demétrio, calejado da Caldas Junior, até figuras que estavam ali para pedir espaço, como o Iotti.
Uma equipe capitaneada pelo Paulo Cancian, o Ibanor tocando as pautas, ajudado pelo Braga. Havia gente de São Paulo, Porto Alegre, além da equipe da Folha de Caxias. Em fotografia, então, era time e equipamento de primeira. Paulo Dias, cobra criada de Zero Hora no comando, e foi ele quem fez aquela boa foto de um segurança do Collor armado na Praça Dante, quando o então candidato por aqui passava.
Era 1989, um momento importante do país. Pela primeira vez, depois da ditadura, iríamos eleger um presidente. Conheci Collor em Porto Alegre fazendo banana para quem lhe ovacionava. Depois, aqui, aquele foto na capa que saiu até na Folha de S. Paulo.
Eu era um dos recrutados pelo Cancian. Estava fazendo bicos na Manchete. Lá, soube do projeto do Triches, que era conhecido pelo futsal da sua Enxuta.
As condições eram boas e o salário idem. Até mesmo ficamos no Hotel dos Pasquali na chegada. E trabalhamos muito. A Folha foi implantada e marcou o jornalismo caxiense. Os textos bons e a diagramação moderna. Um jornal discutido na sua construção, com pautas bem apuradas e lances de coragem.
Tentou-se o jornalismo investigativo e de denúncia. Depois, a própria Folha se embretou numa cobertura de polícia que encontrou limites.
Fazíamos, com o Dhynarte, a Iva e a Luciane Alberti, o Folheto, o caderno de variedades. Sai. Mas, em 1994, estava no fechamento da Folha.
Nos dispersamos. Muitos vieram para o Pioneiro, outros, não se sabe. E há um reencontro programado para 19 de maio. Teremos o que recordar.
Crônica de amanhã no Pioneiro.