OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

quarta-feira, abril 18

Admirável mundo caseiro

Sábado, pela manhã, peguei caderno e canetas e fui sentar na Praça Dante. Observei o ambiente, gente caminhando, artesãos com suas barracas e garotas que distribuíam panfletos.
Estava bom ali, mas eu não estava pra passeio. Mãos à obra, primeiro desenhei a catedral e uma revoada de pombas com um céu forte de fundo. Ia chover logo à tarde.
Depois, passei à Gígia Bandera, aquela estátua nua que é obra do Bruno Segalla.
Numa terceira gravura, desenhei o chafariz. Bons rabiscos, até que não fiz feio.
E, por último, a garota que distribuía panfletos, papéis de uma loja que faz fotografias de crianças. Valeu a minha manhã o desenho da moça, que depois chamei de Artesã, embora os artesãos estivessem lá do outro lado.
Prontas as gravuras (que não aprimorei porque saíram espontâneas) apenas atravessei a praça e entrei no Cybercafé, a loja de informática que temos junto à parada de ônibus.
Minutos depois os desenhos estavam escaneados e as criaturas da praça estavam em minha casa antes mesmo que eu chegasse.
Pois bem, antes das 14h eu já havia postado as gravuras feitas perto das 11h na Dante.
O título era: Manhã de hoje em Caxias do Sul.
Dando sorte, às 14h5min, a praça, as pessoas, até mesmo o abafado que precedia a chuva (não era foto, era o meu próprio punho) poderia ser visto na China, em Gamboa, ou em Tóquio.
É admirável isto! O universo on-line nos faz experimentar percepções não vividas. Antes, era impensável o que fiz. Estar vivendo a praça e passar ao desenho e logo correr o mundo a cidade onde vivo.
Valeu meu sábado!
Crônica de hoje no jornal Pioneiro.