OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

terça-feira, março 20

Tio Purça

Durante a leitura do livro sobre Roniquito, cheio de tiradas geniais, lembrei do Tio Purça lá do meu Bonja. A verve é a mesma, além de ambos serem franzinos e o uísque.
Roniquito, que se notabilizou por cunhar a expressão “aspone” (assessor de porra nenhuma) quando foi pra Globo “assessorar” Walter Clark em nada. E o Tio Purça também criou o “Teixerinha”, para designar gosto ou comportamento que não batesse com o seu. Era a sátira que ele fazia com o cotovelo esparramado. No fundo, o Purcínio era chegado numa gaudéria, pois sempre cantarolava aquele do Porca Veia (“vou morrer nesta tarde morena”), quando moça bonita chegasse.
E locais que gostava não faltaram ao Purça (que como Roniquito morreu cedo). Vinha do tempo do Cascata, passou o Bar do Queijo, Alfredo, Pauzinho, todos os clubes.
Voltava sempre tarde. Numa dessas, como morasse perto do Centro Espírita, era inevitável passar na frente. E o Cesinha (que depois foi prefeito), vendo o Purça, se escondeu, e começou a chamar na escuridão:
—Tio Purçaaaaaaaa!!!!
E o Purcínio:
—Ouço vozes?
E arrematou com as mãos pro prédio dos Espíritas:
—Ah, só podia ser daí!!!