OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

sexta-feira, março 23

O justo amor

O justo amor chegava cedo, amor debaixo de chuva, era pouco e se acabou.
O justo amor adorado, muito em si, transmitia confiança, foi amor que saiu gritando a sua mais bruta impressão.
Não mais o amor que falava mansinho, amor, só amor no princípio, a maior trapalhada depois.
Amor ajuda, amor tristeza sobreviveu. Justo amor que retribuía visita e caiu na solidão.
E caiu pra valer, o amor que atendia à fala, o justo amor que acabou pausado, em silêncio, incompleto, racional.
O justo amor que trazia certezas mais uma vez se enganou.
O justo amor que se expandia em carinhos, os seus milhões de carinhos que podaria depois.
O justo amor obsessivo (breve!) à indiferença passou.
O justo amor, que é o amor no começo, era pouco, se acabou.
pr