O justo amor
O justo amor adorado, muito em si, transmitia confiança, foi amor que saiu gritando a sua mais bruta impressão.
Não mais o amor que falava mansinho, amor, só amor no princípio, a maior trapalhada depois.
Amor ajuda, amor tristeza sobreviveu. Justo amor que retribuía visita e caiu na solidão.
E caiu pra valer, o amor que atendia à fala, o justo amor que acabou pausado, em silêncio, incompleto, racional.
O justo amor que trazia certezas mais uma vez se enganou.
O justo amor que se expandia em carinhos, os seus milhões de carinhos que podaria depois.
O justo amor obsessivo (breve!) à indiferença passou.
O justo amor, que é o amor no começo, era pouco, se acabou.
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