OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

segunda-feira, março 26

Nu Ióq e o Salvador Dali morrendo

Caramba, está fazendo 20 anos que escrevi Glaucha. Eu tinha largado tudo e me arriscado numa bolsa de estudos em Toulouse (e pombas, eu fiquei bem instalado, com uma janela que dava pra Figueiras, bem pertinho, onde Salvador Dali morria, não morria, em 87).
Loguinho acabou minha grana e nada de bolsa e me sobrou um casal de amigos. Eu poderia ir colher uva. Não quis. Eu voltava, mas antes, me ajudassem a escrever um livro.
E como Albane e Jacques me ajudaram! Passei 3 meses só escrevendo e eles me fizeram ranchos e me alcançaram até cigarros. Devo a eles o Glaucha.
Soube depois que os meus amigos tinham também largado tudo e estavam morando num barco na Espanha. Nunca mais nos falamos, mas eles receberam o livro que é um vôo sem redes e, acho, decente.
Voltei, não colhi uvas, e Glaucha saiu aí. Veja este trecho:

Há palavras que requerem uma pausa e um silêncio:
Nu Ióq!
“...........”
sonouro
completamente vivo.

Glaucha, p. 138.
Publicado em 1989, bem antes, portanto, de 11 de setembro de 2001