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terça-feira, fevereiro 6

Puzzle

História do acrobata que não queria mais descer do trapézio
História do advogado neurastênico que se estabeleceu na Indonésia
História do antigo veterinário apaixonado por uma marselhesa de bigode
História do boxeador negro que perdia todas as lutas
História do esqueleto maneta
História do homem que adquiriu o Vaso da Paixão
História do homem que cortava palavras
História do homem que pensava ter descoberto a síntese do diamante
História do motociclista azarado
História da mulher que fez o diabo aparecer vinte e quatro vezes
História da senhora que inventou sobrinhas
História da dançarina que fez aborto
História do decorador que teve de demolir a cozinha de que tanto se orgulhava
História do jovem casal que comprou um dormitório
História dos dois gigantes da indústria hoteleira
História do médico que teve um paciente envenenado por ordem de William Randolph Hearts
História do missionário cuja mulher ensinava ginástica
História do palhaço de Varsóvia
História do pintor que pintou o prédio
História do homem que pintava aquarelas para transformá-las em puzzles
***
Este índice é de algumas histórias contadas no livro A Vida, Modo de Usar, que eu considero dos melhores romances (no caso aqui, romances mesmo, porque o livro é fragmentado em novelas independentes, que funcionam como “jogos de armar”, puzzles). O autor é um francês, Georges Perec, que morreu prematuramente aos 46 anos, e era adepto da literatura como invenção, gênero no qual James Joyce foi o mais radical.
Bueno, o link é que, parece, pela primeira vez vou a Passo Fundo participar da Jornada de Literatura. Haverá um encontro de escritores gaúchos e várias “mesas”, entre elas, justamente, Literatura de Invenção, da qual farei parte.
Será em junho e até lá dá pra gente ir lendo, relendo, este ótimo Perec.