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domingo, fevereiro 11

O sumo do mapa

O sumo do mapa é a tua ausência, é o não ter, é o nada, é um negócio atroz. A substância do mapa é a distância, divisa, sofrer na redundância, é jogar o amor na precaução. Porque o afastar-se foi melhor, porque o ficar longe virou motivo do coração.
É uma alegria já sem sorrir o sumo do mapa. É um período de vacas magras para o leite não derramar. O sumo do mapa é o não perdurar pra ter. É um passo atrás. É um valorizar de forma idiota, consumo àquele que sofre, é o chá de sumiço no popular.
O sumo do mapa é a separação. Mas é a separação pensada, o desistir do contigo, é ir pra trás do carro de bois. É a bobagem do pedir calma, pedir não tenha raiva, é a paciência sem emoção. O sumo do mapa é dar de rédeas em si e na relação. É deixar de cavalgar o que se vai inventando, porque o amor é bobo nisso e nisso está o bom.
Mapear pra quê? Acordar o que está acordado, pra quê?
No entanto, o recado do mapa é terrível: sua seiva é o calcular. É pensar um futuro incerto, o caso é concreto, que tal sofrer por antecipação!?
O sumo do mapa é o me cuido porque me importa. O sumo do mapa é o sair sem bater a porta pra você não vir atrás.
O sumo do mapa é o não termina, stop!, pára. Não termina, mas pensa. Não termina porque segue o corpo, pele impregnada, é o amor a mais. Amor para mais adiante, amor que não finda, que pede um tempo já!
Desmapeia. Some do mapa. E neste ajustado sumiço eu que te odeie melhor: desaparecida e imaginada...
Eu distingo bem essa fronteira que a falta traz. A falta do corpo, do beijo, do colo, mas que péssima idéia inventada por ti!!!
Idéia necessária, idéia controlada, prova porém: sumimos do mapa por nós!
pr