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quinta-feira, janeiro 4

Recordações do Rio de Janeiro

Em seu livro de memórias*, Iberê Camargo, num texto intitulado Recordações do Rio de Janeiro, confidenciará sobre o caráter dos retratos que pintou. Clamará a nostalgia das paisagens, das pessoas queridas, a falta que lhe faz os pequenos gestos dos amigos já mortos.
“Ainda sinto pesar sobre o meu ombro a mão amiga do Santa Rosa, que, sorrindo, com o cigarro a pender dos lábios, indagava: “E as mulheres?”... “E as mulheres?” As mulheres tostadas pela raça e pelo sol, de ancas fartas, que gingam no seu andar miúdo, decididamente não se assemelham às vênus da Grécia. Graças a Deus”.
Iberê preferia as helenas daqui. Rejeita o clássico “modelo grego” substituindo pelos atributos físicos das mulheres brasileiras. Privilegia a representação da graça feminina que conviveu no Rio. E olha que ele andou...

*O livro é Gaveta dos Guardados, edição da Edusp, e uma excelente opção de leitura de férias. Trata-se de uma reunião de relatos memorialísticos em que o pintor gaúcho retorna à sua infância e adolescência, relembra casos amorosos, passa pelo tumultuado episódio de assassinato no qual se envolveu, nos anos 80, fala de alguns de seus principais companheiros de geração, fazendo também uma aguda reflexão sobre seu próprio trabalho