Os 100 anos de Quintana
- Eu conheci mais um velhinho com a boca suja de rapadura do que um poeta. Ele não queria falar de poesia, queria era alguém para jogar conversa fora - relembra Ribeiro. E assim foi. Durante aquela tarde, Mario Quintana e Paulo Ribeiro trocaram impressões, tomaram café e comeram rapadura. Nada mais. Mas Ribeiro não se conformava, até que provocou:
-Mas seu Quintana, e a entrevista?
-Deixa as perguntas aí que depois eu entrego as respostas ao menino - respondeu Quintana. Ribeiro foi embora. No dia seguinte, voltou correndo ao hotel para receber as respostas. O poeta havia cumprido sua promessa. Estavam lá, dentro de um envelope, duas folhas de papel ofício preenchidas com 12 perguntas e respostas, para a alegria do então estudante da Faculdade de Comunicação da PUC.
Trecho da reportagem de Fabiano Finco publicada neste sábado no jornal Pioneiro de Caxias do Sul, que pode ser acessada em www.clicrbs.com.br, suplemento Almanaque. Para ler a íntegra de minha entrevista com Quintana, clique acima, à direita.
<< Home