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segunda-feira, julho 31

A canção me deu a letra 2

Eu pensei: ela não fala. Também não escrevo. Ambos, por recusa. Arrisquei já alguma coisa em literatura. Acharam difícil, blablablá, tal e tal.


Queriam histórias e histórias já não fazem sentido. Vez que outra, aparece alguma — e o histórico da Ocorrência era desses mesmo bons: documenta a ida de um sujeito à delegacia para registrar o seu não-desaparecimento, sete anos depois que a família lavrou a sua falta em outra DP...
O fato é que a literatura, graças ao cinema, tevê e às várias opções de Internet, muito mais cômodas e diretas, já não tem história pra contar. Deu pra escrita informativa. Os meios eletrônicos fazem isso mais fácil e melhor.
Daí minha convicção: a linguagem deve ser a própria trama, ser o enredo a desfiar. Eu creio no estilo dando sentido à literatura. Só que desta vez eu tinha o impacto de uma morte de pessoa tão próxima para contar.
É disso que trata Cozinha Gorda, que lanço agora em setembro.