OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

sábado, maio 20

Reflexões do escritor

Parecia de novo criança: só na base do não quero, não brinco, não falo, fazendo birra, não querendo se lavar.
Tudo de fralda plástica.
E vivia de fralda plástica num lugar sem se lembrar.
Nem no quarto sabia onde estava.
E pra esse paraíso ser mais paraíso, tranqüilo, botavam no quarto dela o rádio preto com Yesterday.
O rádio se acendia pra esquentar a válvula.
Mar, vento, espuma, sangue do nariz.
Ah, TVs ligadas, alegres, tempo da gata andando por cima da máquina de lavar.
Tempo da cor de um eclipse pra porco também ver.
Por que é que sai na praia mais sangue do nariz?
E o Pateta de cabeça arrancada?
Alguém que não quero vem pra jantar.
Alguém que não corrigiu os erres de sua criança pra ser escritor!
pr