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quinta-feira, abril 27

Mostra de sorte

A sorte do vivo é o desmaio.
A sorte do fogo é a brasa, do cravo é a rosa, da espuma é o sabão.
A sorte vendida no Shopping é a sorte da banca, sorte em exposição.
Sorte no canto do ouvido, a sorte num corpo de sogra, a invenção do sutiã.
A sorte que se diz, a sorte se quer, a sorte, quem faz a sorte é o freguês.
Pra formiga é o trevo, pra canção é o yes!
No teatro se diz, Merda!, no gibi era um Gastão, na sorte da Matemática, sobra soma ao subtrai.
A sorte do balaio é o gato, a sorte da fome é o prato, não a temos, é azar.
Mas há sorte pra todos os lados.
É a sorte na queda dos dados, é sorte nas cartas viradas, é a sorte vendida, dieta, capa da revista Mulher.
Leiam a sorte!
Temam a morte!
A sorte é destino, um baita acaso feliz:
ou a sorte do Opala não foi o Chevette existir?
pr