OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

sábado, abril 29

A ceia do seio

O humor do seio eu venho servindo em pires, tem sido o meu catecismo, a graça do que eu escrevo, a minha maior devoção.
O seio eu tomo. O seio eu mastigo, pinto e bordo, é só passar os olhos pra logo notar:
o seio sempre, sempre o seio, o santo seio na minha ceia virtual.
É tudo em família, pois: o seio obsessivo é primo-irmão do meu humor.
É seio de pernas longas, humor fino, um certo requinte, mas usina de formigueiros até chegar e postar.
Dá trabalho e eu aprendo. Eu aprendo a me banhar e mergulho, e mergulho o meu peito na graça, e é um texto que espuma e nada este que vem bater aqui.
O seio do humor anda aqui como um marreco. É um seio de humor, torneado, pateta, e este cheiro de leite a azedar.
É quando o seio do humor se estupora. E é seio com catapora e bronquite se invento de aqui errar. Sai rouco, um seio que se queixa e urina se não conseguiu expressar.
É como reza, beijo ou chima. Isso vicia. É um humor que não se controla, que não ganha dinheiro, mas não perde uma deixa, não!
É um texto que só me serve e zomba. Elegante, vá lá, destrutivo!, mas se alegra ao cachorro, se dispensa aqui o patrão.
É o seio na penteadeira e não tem anedota, é humor.
É diferente. É um seio simples, de gente, só que boto uns pontos e vírgulas no intuito de atrapalhar.
Mas, obedece ao vocábulo, não condena, é um texto bem justo, sem pena, é o fazer de um juiz sem réu.
Não tem moral.
Portanto, é um humor corrido, muitas vezes, olhar triste, sofrido, mas sempre com cheiro, tempero e sabor.
É o estábulo, a cocheira e o curral: o meu seio depende de Bom Jesus!
Entendem?
Vim de lá. Olha o sotaque. São uns erres mais vivos, são uns “quês” que acertam em cheio, é um peito de mãe que transborda aqui: a mesma algazarra das vizinhas dela, os seios e o humor daquelas que me seguem também.
Detalhes?
Detalhes tão pequenos de umas quantas mulheres, de como este mundo anda, de como se ajeitam as melancias na carruagem a andar.
Isto é: louça antiga em moderna geração.
Sorvam aí!
pr