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quinta-feira, abril 20

Abdome na operação

Eu sou quem fica pensando, o maior golpe do mundo, clicado de mão em mão.
Engraçado, o inventor da cachaça, dependendo do vento soprado, sou padre, dou flores, falo aqui de hortelã.
O mau gosto sou eu. Eu sou a espia no banheiro, e sou mesmo a gargalhada de um perdido amor.
O maior golpe. Minha vida na sua, link aí 3 por 3.
E nem lhe interessa, mas você lê.
Você vicia nisso: nas minhas mortas cidades, se solteiro ou viúvo, se eu sinto saudade, eu sou um canto de bar.
Uma vez por dia entregue ao mouse eu tropeço.
E se sou trôpego, virem a página, o que será que querem comigo, pretendem dançar???
Não me queiram. Que sou o porco, penico, pataratas, eu faço cada uma mesmo, eu venho aqui de São João!
Em junho, quem sabe?!, é possível.
Eu vivo. Eu sou outro. Sabia que já me disseram “se parece não sei com quem!”
Louco! Louco! Louco!, foi o que também me disseram quando eu disse que te amei.
Eu confesso, sou às vezes o que pareço, o que não sou, não fui.
Ou será, que será, doravante, freguesia do blog, tire as mãos de mim!
Urubu de afetos... mulheres na Júlio!
Não me amassem, por favor, é o meu único smoking, deixem que eu me esfarrape, cadê a Lei, a Lei????
Vejo suor nos meus pés, vejo que sangram no Congresso!
Eles estancam, eu me calo, eu sou um cara que falo mais de mim, ah, vocês!!!
Uma vez, ou quatro, ou cinco, me pedem essa ladainha, essa minha escrita porrinha, um vitrolar, eu dijêi.
E eu encaro. Eu vou no ritmo deste batente, escritor que não vende, meu tato que não afinou.
Nem a forma, a regra, a expertise do Português!
Eu me entrego à polícia, por isso!
Eu me arrisco, eu busco uns assuntos, eu já vi um cara gritar, acertei!
Na mega ou na trave a luz suave é a da solidão!
Salve a luz que dá dó!
Para o caramba!
O vidro é sapateado ao gosto do freguês.
O cara sorrir pra si dá crônica, um texto, este pequeno deslize que emagrece, rejuvenesce, a crônica sou EU!
Amante sem tom, esculacho, isso e aquilo é o meu papo, meu tão surrado blablablá.
O que não se aproveita se encontra aqui: nada, nada, nada, a gemada. A verba da Apae que sumiu.
Hora vaga, e eu aqui!
Hora amarga, e deu pra mim!
E vou. Sou um valete jogado, sou um rosto recortado, dança, teatro, palhaço das Antas, sou balsa lenta no rio.
Eu boiando. Eu com a boca na grana. Se eu penso por encomenda é porque vão me pagar.
E eu penso. Repenso. Eu sou uns duzentos a bufar de rir!
Eu sou cúmplice, sou otário, eu sou o melhor falsário em se tratando de mim.
Na real, eu invento. Eu sou um porre, sou chato, eu busco uma fuga contínua, eu sou um caixa que estourou.
Sou erro.
Tombo.
Surdo.
Eu sou abdome exposto no bloco de operação.

Em Deus e Senhor!