OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

sexta-feira, março 17

Tecido Social

A roupa do Clube era roupa caseira. Era roupa de domingo, roupa de rico, era roupa de mão cheia feita mesmo à mão.
A roupa do Clube era boa, roupa de polaco, ferreiro, era roupa de maçom.
A roupa do Clube era engomada, roupa pra usar de fora, roupa passada, roupa para aquela ocasião.
Roupa arejada, de negociantes, sírios, solteiros, a roupa do Clube não sabia a discrição.
Roupa pra nenhum José, coveiro, coitado, a roupa do Clube era ligada ao couro, ao dinheiro, roupa de fazendeirão.
Roupa com ar de graça, desculpa, obrigado!, roupa-trapaça, era roupa do melhor.
A roupa do Clube já era de linho, brim, casemira, nunca napa, a roupa que foi de Hortêncio, Nardinho, de um Acácio, quando havia Bom Jesus.
pr