O Seu Querido, Emílio Breyer, tinha flâmulas só de cavalos, tinha fundado o Aeroclube e arranjado sino, casamento, um potreiro pra igreja. Era muito comunitário e sempre queria saber do tempo por causa dos aterros. A pasta do Seu Querido tinha a cor do guará e continha os seus instrumentos de engenheiro. O Seu Querido tinha os olhos esgazeados verdes, e com esses olhos de Cristo tratava de melhorar o cabelo. E os cabelos era um espicho, tingidos, e o Seu Querido sempre de suspensórios. Os sapatos escovados, brilhosos, e as calças, sem pregas, num vermelho afogueado que lembrava um antigo incêndio.
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