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domingo, fevereiro 5

Mais uma vez adiamos

Mais uma vez adiamos e adiamos os nossos medos, remorsos, a decisão tão humana que tivemos de nos ver. Um ao outro, adiamos nossa ida até nós. Por que adiamos a saliva? Por que as gastas horas de fantasia não se tornaram reais?
Eu me vejo injusto agora ao que desejei e não fiz!
Adiamos. Mas foi justa a causa, me explicas, e eu compreendo. Compreendo mais uma vez por que não fui. Compreendo a estratégia do nosso Plano B.
E deixo então a mala ao canto. Adiadas calças, camisas, despesas que fiz. Adiados fiquem meus três pares de meias sem utilidade para a projetada nudez. Adiado fique o nosso nu primeiro!
Eu e você nos adiamos mais uma vez. Livramo-nos do encontro, livramo-nos de nossos pés, mãos, gatos enovelados como se projetou o dormir.
E restam as golas, camisas empilhadas da viagem que não fiz. Vinho suave que não se derramou... corpo que não se sorveu.... Houve por nós uma planejada desistência e não compreendo agora o punho que fechei.
Ele dizia CORAGEM!
E o punho que me devolveste dizia EU VOU!