Tango para o dorso da amada
Ela se chama Amada e é o meu desmedir. É o meu chima, e é esse baile de um só. É a carícia que esquenta, esgrima, é um sonho alinhado que me ensino a dançar.
Botão de rosa. Imprevisto pescoço cheirado. É a base de tua nuca, mulher!
E o bonito desse mimo na sala é que danço e danço, e esse tango é sem fim.
Carícia distante, ausência, falta, é disso que falo. Desse danado drama de cada instante querer se amanhecer.
Fique, por isso, cada instante do meu tango numa noite eterna e grande: para que a minha amada exista e nada mais!
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