A prece de um incrédulo
Não te entendo ainda, Pai!
Vim dizer, Cristo, que não te entendo,
não entendo a carne sofrida,
a minha incompreensão é quase infantil.
Descrente, não entendo o que vem de vosso reino,
de Cristo não sei:
Ele é em mim desconhecido,
eu raciocino, não pode ser!
Mão pregada de amor, o que faço com ela???
Mão pregada de amor,
eu a beijo sem compreender!
Cristo, eu não assimilo o que é dor em ti!
Eu gosto de ti, Cristo, mas ainda assim... Quero o teu perdão!
Perdoa o meu não saber, porque eu te ignoro gostando.
Cristo, a minha incompreensão é uma forma de amor.
Tão humano que sou, o Cristo ainda acredita em mim???
Aceita o que é a minha incrédula prece?
Como eu achei de te rezar???
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