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O teleférico do Comendador
 A partir do Estado Novo, ocorre de fato uma mudança na feição dos imigrantes em Bom Jesus. Novas faces se mesclam aos alemães e italianos (era o tempo do frei francês Geraldo de Grüffy), aos índios donos da terra e mesmo aos descendentes dos bandeirantes já ambientados.  Em 1938 chega o russo Constantino Verenzuki, que vinha exercer o ofício de sapateiro. No ano seguinte, o libanês, o médico Victor Simões, que contribuirá para a criação do Posto de Saúde, e transformar a até então devotada atividade do veterano Farias Cancello. Dr. Simões se dedicará à construção do hospital, deflagrada por herança do solteirão, também médico e botânico, João Dutra.  Nessa época, o judeu Gregório Ioschpe aparece para a industrialização da madeira. Como a saúde, também a madeira era explorada de forma empírica, havia somente a serraria de um Filinho Rodrigues. A chegada do judeu mudará radicalmente a economia do município. O bom negócio atraiu o Comendador Tadeu Annoni Nedeff, do ramo, e de Passou Fundo ele traria a sua Gaúcha Madeireira. Era preciso então criar condições para a saída da madeira e, na dificuldade, o Comendador idealizou a exportação da mesma através de um teleférico.  E da fronteira do Rio Grande com Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, mil metros de altura, cordas de aço desciam os feixes de tábuas. Era quase impensável, mas aquela espécie de bonde rude levava a madeira a Orleães e Lauro Müller.  Até hoje, me contam, há restos do teleférico lá instalado e admira que não seja explorado pelo turismo, que poderia simular agora a antiga descida das madeiras a um porto catarinense.
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