OBRA     AUTOR
         


Vitrola dos Ausentes
Clique aqui e leia um trecho.


Nova Edição



Clique aqui e leia.


DEMAIS LIVROS


Glaucha
Clique aqui e leia um trecho.



Iberê
Clique aqui e leia um trecho.




Valsa dos Aparados
Clique aqui e leia um trecho.




Missa para Kardec
Clique aqui e leia um trecho.



Quando cai a neve no Brasil
Clique aqui e leia um trecho.


Cozinha Gorda
Clique aqui e leia um trecho.


As luas que fisgam o peixe
Clique aqui e leia um trecho.

Coletâneas


Meia encarnada, dura de sangue
Clique aqui e leia um trecho.



Cem Menores Contos

Clique aqui e leia um trecho.



Contos Cruéis

Clique aqui e leia um trecho.



Contos do Novo Milênio

Clique aqui e leia um trecho.




 

quarta-feira, janeiro 25

Marfisa, Gerítzia e Etelvina


Das mais devotas, nossa irmã tapava os cabelos, chegava na missa com odor de hortelã. Trazia o seu véu muito fino, nossa irmã era higiênica em qualquer situação: da sala ao topete... Ah,a mudança era severa! A Marfisa sofria de impigens e desoporava as impigens limpando bem o pus. E limpando o pus conversava com elas, pouco sorria, começava como costume a falação: criteriosa, perguntando por longe, onde é que andaram as duas?, era bem nessa má aparência a relação das minhas irmãs.
Andava a onda espírita e, por trás da caridade, era um dó de cinismo, a Marfisa baixava o seu véu. Enfrentava a Gerítzia. E Etelvina também, vá!, era levada por ela. A nossa irmã era assim: muito severa com as duas mais simples, e sempre relacionando o que houvesse de bens; se pudesse deserdava, deixava as duas solteiras sem qualquer garantia.
Trecho de Missa para Kardec, ps. 46,47