A carícia primitiva
declarados,
abertos,
incertas mãos em busca
Dos mamilos
Ao umbigo,
À cintura num cocegar
E num passe
Vai às coxas
trêmulas,
frenéticas
movimento inicial:
e o ventre então acolhe
o estocar da penetração!
Que paralisa o olho
Traz a baba ao peito
E mancha, sua,
Umedece os lençóis
E enterras então
a providencial toalha
que absorve
da Lua inteira
aquilo com que ela
se encheu:
o prazer líquido
a dor líquida
o querer líquido
e sem fim...
À essa carícia primitiva
chamaram: AMOR
<< Home