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terça-feira, março 31

Entrevista

É o que dá botar um cara a falar sobre o que escreveu. O vídeo é do Itaú Cultural.
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segunda-feira, março 30

cICLo

Certidão de Aborto, se existisse, seria o Testamento de quem não nasce.

quinta-feira, março 26

Oficina de Crônica

Oficina de Crônica com Fabrício Carpinejar
Dias 3, 17 e 24 de abril

Sexta à noite - Bloco M da UCS

Local da Inscrição: Galeria Universitária, sala 31

Valor: 30,00

terça-feira, março 24

A sanfoneira de Roma

Domingo, fui dar uma espiada em algumas fotos do Orkut de uma amiga. Ela está estudando em Roma e aproveita as folgas para fotografar a cidade com detalhes que só uma “amadora” do lugar pode fazer. Entre os prédios e monumentos, o Metrô do Coliseu, tem lá a foto de uma sanfoneira de rua que me fez lembrar Iberê e Tia Olívia.
Iberê, além de pintor, gostava de escrever. Ele também viveu em Roma, na década de 40, para estagiar no ateliê do De Chirico. E, daquela temporada, nos deixou textos escritos em italiano. E aqueles textos (retrabalhados depois no Rio), falam de personagens de Roma, como esta gaiteira encontrada pela minha amiga no sábado.
Embora em número pequeno, os textos romanos bem caracterizam duas faturas importantes da criação de Iberê. Alguns, como aquele Padre Gregório (“Quem tivesse olhado de trás o andar do padre Gregório, teria a impressão de que os seus pés não acompanhassem o movimento do seu corpo: eram mandados para fora de sua figura colocados de atravessado sob a batina. O busto se perfilava e andava para frente deslocado do resto. O corpo se balançava como um balanço descompassado e dava à figura um aspecto desajeitado...”), são bem chaplinianos.
Outros são febris (o texto se chama exatamente Febre), como a futura arte de Iberê já se desenhava.
Aqueles textos enriquecem e comprovam a capacidade de Iberê Camargo também como escritor. Só que a coincidência da gaiteira de Roma e Iberê não ficaria apenas neste aspecto das suas possibilidades criativas. A coincidência se torna ainda mais impressionante porque Iberê também expressou o tema dos sanfoneiros de rua.
Ele sempre cruzava com um cego, tocador de sanfona, sentado em um tamborete no caminho do seu ateliê, no Rio. Era uma cena prosaica, a bengala encostada no muro, um pires sobre a calçada para recolher as esmolas e um velho cão deitado aos seus pés.
Iberê, um dia, decidiu executar este quadro que resultaria numa mulher esquálida, tocando a sua própria caixa torácica. Segundo ele, a representação da morte.
Longe disso, a mulher de Roma agora despertou em mim outro sentimento. De pé, a sanfoneira romana olha para o alto, de viés, como buscando as notas na memória — memória que se confunde com o céu de Roma. É um céu que não conheço, mas a figura lembrou minha Tia Olívia. E céu de Roma e Olívia, então, se fizeram analogia da vida. Porque Tia Olívia de Nova Hartz — a quem devo visitas — anda já bem pertinho dos seus 90 anos. Se já não os fez.
Crônica de amanhã no Pioneiro.

domingo, março 22

Pauta

Quem imitou Billie Jack? O Tim Maia
Quem fez da mão bailarina? Charles Chaplin
O que aterrissa nas cordas? O nocaute
Quando se aloja no seio? É nascido
Onde os amantes se expandem? Na alcova
Como se um hino variado? É bandinha
Quando se cruza a catraca? Vai sardinha
Quando é um susto na hora? É flagrante
Quem inventou o sorriso? Felicíssimo
Onde tem jeito ou juízo? Lá no Fórum
Quando reforço o meu erre? É sotaque
Onde fecunda o meu dízimo? É achaque
Quem já morreu indicado? O Coringa
Onde é que dorme o cachorro? Lá na sala
Como é a visita na porta? Oh de casa!
Por que tem desprezo ao dinheiro? Nem se nota
Por que tá nervoso na fila? Tá no banco
Onde há saudade argelina? Em Toulouse
Quando uma linha suspende? Pescaria
Onde a viúva debruça? Numa lápide
O que se serve e se usa? Carapuça
Por que se lambuza o palhaço? É um palhaço
E quando um sino balança? São seis horas
Quem num minuto implora? O silêncio
Quem tá na hora do rush? Impaciente
Quem anda cheio de números? Calendário
Quem foi maluco ou otário? Acontece
Quando é o luto no dia? É a noite
Quando se reza uma missa? É o Sétimo
Quem aprendeu dos amores? Sabe as lágrimas
E quem roubar desta pauta? É plagiário

sexta-feira, março 20

relato do homem que inventava amostras de amor

relato do homem que inventava amostras de amor num improviso de cordas
relato do homem que inventava amostras de amor e os hinos mais variados
relato do homem que inventava amostras de amor e a terminologia da alcova
relato do homem que inventava amostras de amor roubadas do seio dos seios
relato do homem que inventava amostras de amor e o processo do riso
relato do homem que inventava amostras de amor e acabou maluco na torre
relato do homem que inventava amostras de amor e o sétimo dia de luto
relato do homem que inventava amostras de amor quando amores tinham lágrimas

quarta-feira, março 18

Bardot & Barbará

Uma das mais lindas canções populares da França é a homenagem que o Serge Gainsbourg fez para a Brigitte Bardot. Chama-se Iniciais BB e, nas internas do estúdio na semana da gravação, aparece o Gainsbourg falando de Chopin na introdução da bela balada. A música tem uma linha melódica que arrebata, à altura mesmo da beleza de Brigitte, e, vai-se ouvir atentamente, o que dá a tonalidade da música é o 1º movimento da sinfonia O Novo Mundo, do tcheco Antonin Dvorak.
Antes de seguir, cabe uma paralela. Se você entrar no Youtube, lerá comentários sobre a injustiça de Gainsbourg não ser reconhecido como o grande cancioneiro da fala em francês (e a redundância cabe aqui porque Gainsbourg não canta, “interpreta” canções). Se alguém não está ligando o nome ao estilo, lembre que Gainsbourg é autor da famosa Je t’aime moi non plus (com a Jane Birkin, ou com a própria Brigitte Bardot no original, fica ao gosto do freguês).
Quanto à Novo Mundo, é a minha sinfonia preferida. Houve uma época de vacas magras em Porto Alegre que eu tinha poucos discos. Um deles era a sinfonia do Dvorak. Quase furei o vinil de tanto rodar. O outro era o de uma Califórnia, que trazia a Era Uma Vez (versa sobre a lenda do Negrinho do Pastoreio), do Aparício Silva Rillo e do Mário Barbará. Também ouvi muito aquele disco que tinha o Negro da Gaita.
Mas, é no Barbará que quero ficar. Injustamente (“injustamente”, com a ênfase aquela do Tim Maia), o Mário Barbará não é reconhecido como merece nos ciclos das Califórnias da Canção de Uruguaiana. Ele enfileira, fácil, cinco ou seis canções num Top de 10 da Califórnia.
Sem contar Desgarrados, já um clássico da canção nativa do Rio Grande (parceria com o Sérgio Napp), é com o Napp que o Barbará tem ainda Retirantes e Onde o cantor expõe as razões do seu canto.
Mas, a sua melhor realização ainda se verá em Colorada, que por algum tempo, bem no começo, foi a abertura do Galpão Crioulo do Nico Fagundes.
Há uns 3 anos conheci São Borja. Pedi ao pessoal que me acompanhava sobre o Barbará. Disseram que vivia ainda por lá. Cruzaram o carro em frente a um casarão de esquina. “Ele mora aqui”. E seguimos. E eu pensava nesta grande crueldade de nosso meio cultural. O não-reconhecimento que sacrifica alguns, como o Mário Barbará Dornelles.
Crônica de hoje no Pioneiro.

segunda-feira, março 16

Bonita como uma ponte

Uma vez, faz alguns anos, eu li esta frase: as pontes são bonitas.
E eu sempre fiquei com isso até que ontem a reencontrei:
Bonita como uma ponte.
Eu a modificara, o tempo a fizera por mim.
Mas, o que é ser mesmo bonita como uma ponte? Porque, se pensar, uma ponte no entardecer vale mesmo.
Uma ponte feita de solidão há em Bom Jesus... e é bonita. É a mais bonita.
A minha ex-namorada também era bonita.
O último aceno de minha mãe no pós-cirúrgico foi como uma ponte.
As pontes de pau e pedra, como se vê, são bonitas. Há pontes para o coração.
A Ponte Verrazano em Nova Iorque é grandiosamente bela. A Hercílio Luz de Floripa é um cartão de amor.
Procure notar as pontes. Não as suas vigas, seus arcos, a base e o bloco puro concreto.
Fique na paisagem geral: um aceno de mãe, uma ex-namorada, o gostar de uma frase por muitos anos até ela se resolver como os rios.

sexta-feira, março 13

Vai acontecer

Vai acontecer de eu andar dormindo, gente sem ter idade, a bíblia depois do holocausto, como se diz.
Vai acontecer chapéu nos pés, o amor como um grude, vai acontecer a Nova História, não mudará o jeans.

Vai acontecer a urina reciclável, a extinção da esquina, o declínio de São Paulo, pode esperar.
O Garcia prender o Zorro, vai acontecer um salário por ano, a inexistência de Deus.

Vai acontecer um mal-estar, o corar de vergonha, gravidez, um seio, a brandura da mulher.
Vai acontecer o fim do cigarro. Um trem-bala pra cada amor.
Vai acontecer sobretudo a vida. O caule da folha, o formato do pólen, a novena e a maçã.
Vai acontecer uma nuvem de urânio e o Natal no mês de abril. Um sucesso pra nos encher o saco, o progresso, certamente a falta de pão.
Vai acontecer trapalhada, caipirinha, açúcar por sal.
Vai acontecer uma mosca sem asa, reumatismo, mais amizade, vai acontecer um tufão.
Vai acontecer cocaína em farmácia no ano 2010.
Vai acontecer ainda formiga, leitão, senha pública, minha filha querida!, enchente. Desânimo, avassaladora paixão.
Acontecer de cachorro casar...
Vai acontecer a respiração.
Vai acontecer a chuva, o rio, exemplos de água em frasco, uma bolsa a romper.
Um banco assaltando ao outro! Vai acontecer no próprio banho, derrame não pede ocasião.
Vai acontecer, decerto, o deserto, vai acontecer o se tentar de novo e ir mais devagar.
Vai acontecer infelicidade. Infidelidade. Vai acontecer a saudade do quindim, nova musa, vaidade, pagode como canção!
Vai acontecer o que não muda: sentimento, viúva, a morte, um zunido, a partida do Pelé.
A cura da Aids.Distração, música, esportes, coisa de toda a sorte, como a higiene de urubu.
Vai acontecer, indústria, hospital, gente de sete meses, vai acontecer a paz.
Despenteados. Vai acontecer o pobre, o coitado, um passarinho de joelhos, muda o Hino Nacional!!!
Duvida?
Vai acontecer, acontece, e nem falei um dedal.

terça-feira, março 10

Do Princesa à Sinimbu

O Clube Princesa da Serra, o Baile do Doca, em Bom Jesus, se não tivesse caído há uns 15 anos, estaria completando 50 agora. O Salão do Doca era onde os negros e os pobres preponderavam, embora fosse aberto a todas as classes. Virou cenário para “grito de carnaval e adjacências”, um dos capítulos de Vitrola dos Ausentes, o livro que tem como pano de fundo Bom Jesus e não São José como se pensa.
O Seu Milito Tropeiro, filho de escravos, exercia sua majestade lá no Seu Doca. Sentava-se com respeito (ele respeitava e impunha respeito com isso) com uma porção de amigos (o Seu Morgênio, também tropeiro, entre eles) para beber uma cervejinha enquanto o cover dos Irmãos Bertussi executava o repertório inteiro.
O Seu Juventino da D. Lôra era outro que se sobressaía no Princesa. Era um negro que representava dignamente a Vila N. S. de Fátima que dava quorum nos bailes de sábado. E o meu padrinho João Maria, líder da Umbanda, que enfeitava o salão e puxava cordão de carnavalescos no Salão do Seu Doca. Eu era um pirralho (entrava com “ordem para trabalho”) e era garçom no Seu Doca. Daí, sem dúvida, o manancial de relatos para o capítulo do livro.
Ora, comprovadamente, a cultura negra (e os espaços derivados da mesma) sempre teve enormes dificuldades de assimilação. Basta se ler os cadernos de pesquisa do baiano Thales de Azevedo aqui em Caxias, nos anos 50, para ver escancarada a cara-torta com a cultura negra em nosso meio.
No sábado, fui ao desfile das escolas de Caxias. A dificuldade para se fazer o carnaval aqui, evidente na precariedade dos carros, é cristalina. E concluí: ir contra a maré, fazendo um carnaval fora de época, jamais colaria aqui mesmo.
E, daí, não estranho mesmo a rejeição ao Carnaval na Quaresma num primeiro momento. E o Campo dos Bugres que promove agora mesmo um rodeio (outro? Recém-acabou o de janeiro. Haja rodeios!!) e ninguém estrilou. Qual a diferença??
E as Domingueiras do Guarany (esta tortura dominical, das 14h às 21h todo o final de semana)? Não será pecado também continuar na Quaresma?
Fui ao carnaval e constatei ainda a pobreza de nossas alegorias e outros pontos. Mas, fui para vivenciar este carnaval em época inapropriada (que sou contra porque “desvirtua” o calendário, não por outro motivo. Aliás, deu pra ver que o público não tem nada a ver com aquele pessoal que vai para a praia; argumento descartado). Enfim, o que ficou bem evidente foi a velha dificuldade de conquista de espaços. Como o Baile do Seu Doca. E como demonstra a pesquisa do antropólogo Thales.

Crônica de amanhã no Pioneiro.

Obs: A rua Sinimbu é onde se realiza o Carnaval em Caxias do Sul.

sexta-feira, março 6

Quando o amor acaba por uma menina em 1941

quando o amor acaba por uma menina em 1941 em São João da Urtiga
é o coração numa história quebrada
acaba sem consulta, acaba e acaba pra sempre,
acaba se acabou
quando amor acaba por uma menina em 1941 acaba oceano completo, acaba por ele mesmo, justo e bem
quando o amor acaba por uma menina em 1941

acaba falando nisso
a cada semana
por muitos anos

quinta-feira, março 5

Câmeras em Londres e o que sempre está mais próximo

Câmeras em Londres ligadas na internet. Entre os vizinhos predomina o pagode.
Na tevê a cabo filmes bem indicados com as pessoas dormindo na sala.
Eu olho na janela. Londres perdida na sala.
Descanso de Nota ao dinheiro um texto com frases pensadas ao que sempre está mais próximo.
Anotações irreais. O gracejo das grávidas para aliviar nervosismo.
Toulouse e a argelina que não tem Hotmail.
Na minha rua atropelaram o socorro e o trânsito ficou impaciente.
O que sempre está mais próximo. Gravuras de seios à música.
Um bom texto antigo e toda a vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino.
Agora uma estradinha com igreja, um clipe. O campo mais próximo, já o verde mais próximo. E sino e cruz e campanário num cenário escuro do Chaplin.
Olhar para o mais próximo é cessar a saudade num minuto de silêncio. Um minuto de silêncio cheio de muitos anos.
Câmeras em Londres e entre os vizinhos o pagode.
Seis por meia dúzia.
E eu rasgo a literatura porque é o que sempre está mais próximo.

terça-feira, março 3

Literatura de Invenção IV

Passei este resto de verão trazendo aqui um panorama da Literatura de Invenção e vou encerrar esta série com um tributo ao crítico Paulo Bentancur. Devo ao Bentancur, lá no final dos anos 80, a descoberta de dois autores que também se filiam à literatura de investida mais ousada. Campos de Carvalho e Valêncio Xavier.
O primeiro, anos 40 no Brasil, é um caso singular por sua capacidade inventiva. O romance de Campos de Carvalho é “estranho” a começar pelo título, O Púcaro Búlgaro. Nele, promove uma subversão total do enredo, com um surrealismo engana-bobo a fazer literatura suprarrealista. O vazio humano posto em equivalência a descobrir se há, afinal, Bulgária. E, havendo Bulgária, existiria um púcaro búlgaro (esta espécie de pequeno copo que usamos para tirar água das jarras)? Sátira e um humor corrosivo tocado por uma escrita fluente.
O segundo autor (e este o Bentancur recomendou com maior entusiasmo) é o curitibano Valêncio Xavier (que morreu no final do ano) e o seu Mez da gripe (é assim mesmo que se escreve, e foi publicado em 1981). É uma obra com flagrantes do cotidiano, feita de colagens (como a montagem cinematográfica, dizia Valêncio), imagens, recortes de jornais. O livro é o que se chama em circuitos das Letras de “romance-híbrido”.
Já bem mais reconhecido por sua obra linear, Ignácio Loyola Brandão se projetou com um romance experimental (nos moldes do Valêncio, mas, perceba-se, publicado antes, em 1975). Zero é um romance-colagem, no qual um José e uma Rosa vão denunciar, de forma reinventada, o período da ditadura no país. É a expressão também de recortes de jornais e de todas as formas de escrita, em suportes como o out-door, ou as paredes de um banheiro de rodoviária.
Por fim, quero falar de Trapo, do curitibano (nasceu em Lages, vá lá!), Cristovão Tezza (ganhou o Jabuti de 2008 com O filho eterno). Reza a lenda que Trapo é sobre o Paulo Leminski. A novela traz a trajetória pós-mortem de um poeta cheio de recursos e pouco domínio sobre a língua, que deixa dois calhamaços de escritos, que são entregues a um professor de Português aposentado. A leitura dos textos transtornam a pacata vida do cara, que passa a (re)circular por uma Curitiba que atualiza a de Dalton Trevisan.
Mais recentes, os narradores de Fátima fez os pés para mostrar na choperia, de Marcelo Mirisola, e de Estorvo, Chico Buarque, os colocam entre os autores que desafiam as convenções.
Eis aí, numa panorâmica em 4 crônicas, o solo fértil da Literatura de Invenção.
Crônica de amanhã no Pioneiro.